quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

ENTRE A IMPONÊNCIA DA RELIGIÃO E A CONSTATAÇÃO DA CIÊNCIA

Ciência da criação ou Teoria da evolução, quem tem a razão? 

Chegamos num ponto da história da humanidade, e ficou evidente pela Pandemia de COVID-19, voltou com força total a discussão sobre quem tem a razão, a Ciência ou a Religião. Estamos em plena desenvolvimento desse pensamento, sobre quem tem a maior força. 

Nese cenário atual surge um personagem que sempre esteve oculto, ou ficou mais "sem-vergonha", pois também ele estava presente no passado, entretanto, sua força se apresentava na sociedade de maneira sutil, mas que hoje tem se revelado muito ativo diante desse cenário sanitário, jamais visto na história humana recente e conhecida. 

Esse personagem é a política, que ocupou o lugar da igreja na patrística, quando sua força era modelada pela igreja, fortalecida pelas medidas de intervenção do clero, para silenciar toda e qualquer opinião que contrariasse sua versão  da verdade. A política hoje, declaradamente assumiu o protagonismo da sua versão de verdade,  mesmo que em muitos casos, para emplacar sua vontade, tem permitido o surgimento de grupos sociais, muitos corrompidos por vontades escusas, em detrimento de facilitadores que remunera seus idealizadores. Essa é a tal da corrupção, que também pode ser chamada de política corrompida, para o bem estar de uma ideologia equivocada, egoísta e simplista pela manutenção do poder.

Temos visto as duas faces de uma política, que também faz do uso da força de um outro componente, no caso das nações ocidentais, a democracia, que para legitimar suas ideias, muitas vezes impulsionadas por minorias que tentam ocupar seu lugar no seio social, por meio de pensamentos que fortaleça sua cosmovisão, ou empurre goela abaixo, da maioria.

Durante a pandemia de Coronavírus - COVID-19, observamos a articulação desses personagens, a saber, religião, ciência, política e corrupção com suas versões da verdade, na tentativa de majorar sua ideologia em narrativas intermináveis, provocando a seguimentação social, resultando num distanciamento de grupos sociais que se dividem, com a intensão de fortalecer narrativas.

Essa "divisão" tem tornado os debates calorosos!

O pensamento desenvolvido nesse tempo se assemelha ao processo de recuperação da antiga cultura filosófica desenvolvida na Grécia e em Roma durante o período clássico, a Filosofia Medieval, que se caracterizou pela necessidade de abordagem dos problemas teológicos de sua época. 

Devemos considerar que a Idade Média foi marcada pela forte influência da igreja. Os pensamentos dessa época tinham relação com a fé e a razão, a existência e a influência de Deus e os propósitos da teologia e da metafísica. O final dessa história resultou no fortalecimento da filosofia (ciência), frente a igreja (religião), no tempo também chamado de renascença. 

Semelhantemente nesse tempo, observamos a vulgarização do conceito de verdade pela religião, a fim de construir um contraponto que justificasse o pensamento conceitual, que refutou o pensamento de tudo que fosse apresenteado para solucionar o problema da doença que mais matou na história da pós-modernidade, a COVID. Em contrapartida, a Ciência se apropria de suas ferramentas, a fim de apresentar uma solução terapêutica, que ainda tem buscado se desenvolver, aperfeiçoando suas medidas.

Nunca se viu uma disputa ideológica tão acirrada, a nível mundial, que dividisse a sociedade como temos visto nesse tempo. Em ambos os lados, ciência e religião, observamos fazerem uso da ciência na tentativa de encontrar uma solução para todos, por meio de suas teses.

Nesse momento o debate permanece em aberto, aguardando os desdobramentos da evolução do doença (COVID-19), até que uma cura seja encontrada, e de maneira incontestável, seja apresentada ao mundo.

Enquanto isso, a humanidade observa essa disputa, tentando sobreviver A Peste do século XXI.

Uma coisa é certa nessa disputa, ao final, só restará um maior perdedor - o cidadão de bem, aquele que paga seus impostos. E sairá fortalecido, aquele que conseguir emplacar suas ideias de modo inquestionável.

Enquanto isso, nós, meros mortais, aguardamos ansiosos uma solução para voltarmos a viver o mais próximo possível da realidade que tínhamos antes, pois nessa disputa entre fé e razão,  só tem um que perde, a saber, o ser humano. Uma disputa que reflete as duas faces de uma mesma moeda.


BIBLIOGRAFIAS

PRAVALER. Filosofia - principais pensadores, épocas e teorias, Disponível em: www.pravaler.com.br/filosofia-principais-pensadores-epocas-e-teorias. Acesso em 15/12/2020.

OKASHA, S. Ciencia e religião, Disponivel em: criticanarede.com/rel_criacionismo.html. Acesso em 15/08/2021.


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